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SUBSTANTIVOS E SUBSTANCIAIS


Uma liturgia pode ser moderna e sem conteúdo,uma obra pode ser moderna sem conteúdo e uma canção também pode ser moderna sem conteúdo. Modernidade não é símbolo de profundidade e de cultura.

Nem sempre o que se proclama progressista e avançado é culto; pode-se ser muito progressista e muito avançado e também muito superficial. Tabula rasa se diz de quem canta de um jeito moderno, mas não diz coisa com coisa. O músico introduziu um instrumento novo na sua canção, mas a letra continua ruim e a melodia pior ainda, pode até ser moderno, mas o fato de tocar um instrumento raro não faz a melodia melhor do que a outra, nem mais profunda.

Novo não é o mesmo que profundo e diferente não é o mesmo que inteligente. Só porque a mensagem foi dita num tom diferente ela não se torna coerente. É assim na política, é assim na religião, é assim na vida. A moça que se despe mais não é a mais bonita; é apenas a mais despida. Um outra pode ser mais bonita, muito mais feminina e estar vestida da cabeça aos pés.

O mundo de hoje confunde muito as coisas. Acentua o superficial e o visual e esquece de colocar o assento no real e no conteúdo. Estamos nos tornando uma sociedade sem conteúdo, vazia e sem profundidade, em todos os setores. No dizer de G.K. Chesterton, no seu livro Ortodoxia estamos praticando o suicídio do pensamento.

Nos pneus há uma válvula pela qual entra e também pela qual o ar escapa. Se o pneu tem furos, perceptível ou imperceptivelmente ele se esvazia. A nossa é esta sociedade: muitos furos e um visíveis esvaziamentos. Veja quem anda falando e cantando no rádio e na televisão. De tanto popularizar vulgarizaram. Ou o desfile de nudez que se vê em mais de 30 programas semanais da televisão é profundo? Transmite que valores?

 

 

 

Fonte: Site OFICIAL

 

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Diocese de Tubarão (SC) lança campanha para que a Beata Albertina seja eleita padroeira da JMJ 2013


Tubarão (Sexta-Feira, 20/01/2012, Gaudium Press) A Diocese de Tubarão, em Santa Catarina, está lançando uma campanha com o propósito de fazer com que a beata Albertina Berkenbrock seja indicada como a padroeira da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, que ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro.

Para a JMJ do ano que vem, o Brasil terá a alegria de acolher o Papa Bento XVI e uma grande parte da juventude católica do mundo todo.

E tendo em vista a grandiosidade desse encontro, e sabendo que ele é destinado aos jovens, a diocese catarinense busca conquistar a adesão de todos para sua campanha que visa apresentar como modelo de juventude sua jovem mais conhecida: Albertina Berkenbrock.

Segundo o coordenação diocesana de Tubarão, a beata Albertina é o modelo a quem os jovens de hoje devem seguir e espelhar-se.

Com esse propósito, a diocese conclama a que, através das redes sociais, todos difundam essa ideia para que o pedido chegue até Comitê Organizador da JMJ e convença seus membros a aderirem à campanha.

Os dirigentes da Campanha sugerem que seja compartilhada o máximo possível essa ideia no Facebook, no Twitter, no Google+, no Orkut, Blogs, e também em outros meios eficazes para isso.

Quanto mais pessoas compartilharem, mais chances a diocese terá para conseguir que essa ideia possa ser concretizada.

Quem foi Albertina Berkenbrock

Albertina nasceu no dia 11 de abril de 1919, em São Luís, município de Imaruí, em Santa Catarina. Seus pais e familiares souberam educar a menina na fé, transmitiram-lhe muito cedo as principais verdades da Igreja. Ela aprendeu logo as orações, era perseverante em fazê-las e muito recolhida ao rezar. Confessava-se com freqüência, ia regularmente à missa e comungava com fervor.
Albertina foi também muito devota de Nossa Senhora, venerava-a com carinho, tanto na capela da comunidade como em casa. Junto com os familiares recitava o terço e recomendava a Maria sua alma e sua salvação eterna.

Tinha especial devoção a São Luís, titular da capela de onde morava e modelo de pureza. A formação cristã despertou em Albertina a inclinação à bondade, às práticas religiosas e à vivência das virtudes cristãs, na medida em que uma menina de sua idade as entendia e podia vivê-las.

Às vezes, porém, alguns meninos punham à prova sua mansidão, modéstia, timidez e repugnância por certas faltas. Albertina então se calava. Nunca se revoltou, nem nunca se vingou, mesmo quando lhe batiam.

Era pessoa cândida, simples, sem fingimentos, vestia-se com simplicidade e modéstia. Sua caridade era grande.
Na Escola, gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas.

Todas essas atitudes cristãs mostram que Albertina, apesar de sua pouca idade, era pessoa impregnada de Evangelho. Não é de estranhar, portanto, que tenha tido forças para comportar-se com fortaleza cristã no momento de sua morte a fim de defender sua pureza e virgindade.

Defendendo sua virgindade, Albertina foi assassinada aos 12 anos de idade no dia 15 de junho de 1931. O assassino era empregado de seu pai e chamava-se Maneco Palhoça.

Esse homem deu a ela uma pista falsa sobre o paradeiro de um boi que havia fugido.

A intenção dele era de encaminhá-la a um lugar onde pudesse, sem chamar a atenção, satisfazer seus instintos sexuais desregrados.

Longe de todos o assassino tentou apossar-se de Albertina, mas ela não se deixou subjugar. Houve uma longa e terrível luta entre eles, até que o homem corta o pescoço de Albertina com um canivete e a degola.

A Beatificação de Albertina ocorreu em solene celebração eucarística no dia 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral Diocesana de Tubarão. Presidiu a Cerimônia o Cardeal Saraiva – Prefeito para a causa dos Santos.

Fonte: Gaudium Press

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Santuário de Aparecida pode ser escolhido como uma das 7 maravilhas da Estrada Real


Aparecida (Sexta-feira, 20-01-2012, Gaudium Press) A estrada Real, que liga Minas Gerais ao estado do Rio de Janeiro, possui inúmeros atrativos turísticos. O complexo turístico Estrada Real, listou 21 desses pontos e irá eleger os sete mais belos.

Entre eles encontra-se o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o maior templo mariano do mundo.

O Santuário de Aparecida está situado no Vale do Paraíba, no eixo Rio de Janeiro – São Paulo – Minas Gerais, e entre as duas principais cidades do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

A Basílica, construída em forma de cruz grega, recebe, anualmente, milhões de peregrinos que acorrem ao Santuário para rezar aos pés da Padroeira do Brasil. Só no ano de 2011 quase 11 milhões de fiéis fizeram suas preces na Basílica.

“Sete Maravilhas da Estrada Real”

De acordo com Baques Vladimir Sanna, diretor geral do Instituto Estrada Real, a equipe que promove o complexo turístico percebeu que as pessoas visitam os atrativos, mas não sabem que os pontos turísticos fazem parte da Estrada Real.

Através do concurso “Sete Maravilhas da Estrada Real” promovido pelo instituto Estrada Real, o internauta poderá eleger os sete pontos mais belos do percurso. Para votar, basta acessar a página http://www.institutoestradareal.com.br, informar seu nome, e-mail e escolher sete dos 21 pontos listados.

O resultado do concurso será divulgado em 30 de janeiro. (EPC)

Com informações da Arquidiocese de Aparecida.

Fonte: Gaudium Press

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São Sebastião


Mais um texto com informações importantes e enriquecedoras sobre São Sebastião

Hino a São Sebastião

REFRÃO: Glorioso Mártir São Sebastião
dê a seus devotos firme proteção,
dê a seus devotos firme proteção
Por nós intercede junto ao Bom Senhor
que salva seu povo em qualquer horror (bis)
Da peste e o flagelo, a fome e a guerra
por tua bondade afasta da terra (bis)
Que assim preservados possamos viver,
p’ra seu santo nome sempre bendizer (bis)

A imensa quantidade de brasileiros que ostenta o nome Sebastião permite imaginar o quanto aquele santo militar romano é admirado e venerado em nosso país, o que também ocorre em numerosas outras nações, especialmente do Ocidente. Crianças são batizadas com seu nome, paróquias o têm por padroeiro, igrejas o festejam como titular, bairros e cidades também a ele se vinculam na devoção ao santo que é tido como padroeiro dos soldados, arqueiros e atletas, sendo muito invocado no combate às epidemias. A Cidade Maravilhosa, uma das mais conhecidas em todo o mundo, tem por nome oficial “São Sebastião do Rio de Janeiro” (assim como a importante arquidiocese ali sediada), uma homenagem ao santo cujo nome era ostentado pelo então soberano português reinante à época em que a localidade recebeu a nominação.

Quem foi, porém, São Sebastião? Os registros oficiais são escassos a seu respeito, o que não impede que dele possamos ter muitas informações que emanam da feliz e indissociável combinação entre a história e a piedade popular, e que permite retratar, ainda que não exatamente a realidade, ao menos (o que é o mais importante) o espírito da realidade com que um militar cristão, servindo no exército de um dos mais sanguinários imperadores romanos, ajudou numerosas almas a não enfraquecerem na fé, consolando-as e permitindo-lhes trilhar de cabeça erguida o caminho do Paraíso; ademais, ele próprio não deixou, no momento oportuno, de declarar-se cristão, dando o testemunho e servindo de exemplo a numerosos outros seguidores de Jesus que enfrentavam as perseguições da Era dos Mártires, como foi chamado o período de busca e morte aos fiéis conforme ordenado pelo sanguinário imperador Deocleciano.

Já antes do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo os romanos chamavam Mare Nostrum (“nosso mar”) ao Mediterrâneo, uma vez que todas as terras por ele banhadas faziam parte do império. Foi em uma região costeira, na província da Gália, correspondendo à atual cidade de Narbonne (França), que Sebastião veio ao mundo. Sua família era de Milão (na atual Itália), e não era ele inclinado à carreira das armas, tendo-a seguido por causa do desejo de servir aos irmãos na fé, que sofriam as perseguições.

Sebastião desempenhou corretamente seus deveres como soldado, mas por baixo das vestes militares estava um verdadeiro cristão, e dentro de seu corpo pulsava um coração ardente de desejos de apoiar os perseguidos e ajudá-los a seguir o Divino Mestre, não só durante esta vida mas também quando se encontravam prestes a partir para a outra. Mantinha em segredo sua fé, como era comum entre os cristãos nas épocas de perseguição, pois assim podia ajudar os que dele precisavam, mas não tinha receio de perder seus bens ou sua própria vida.

Uma de suas ações apostólicas refere-se aos irmãos gêmeos Marcos e Marceliano, que haviam sido aprisionados em Roma, os quais eram visitados diariamente por Sebastião. Submetidos a chicotadas, apesar de serem membros de família de senadores, foram condenados à decapitação, tendo seus familiares obtidos do administrador romano, chamado Cromácio, um prazo para que se tentasse mudá-los quanto à opinião. Mantidos acorrentados na casa do escriba da prefeitura, Nicóstrato, eram submetidos a tentativas de convencimento por parte de seus pais, suas esposas e seus filhos ainda pequenos, além de amigos, mas quando estavam em risco de fraquejar foram as palavras de Sebastião que os reanimaram, as quais impressionou a todos que as ouviram.

Zoé, esposa de Nicóstrato, discernindo em Sebastião um homem de Deus, atirou-se aos seus pés e por gestos indicou-lhe a doença de que padecia: uma doença lhe fizera perder a capacidade de falar. Sebastião fez o sinal da cruz sobre a boca de Zoé e pediu em voz alta a Nosso Senhor Jesus Cristo que a curasse, e imediatamente ela recuperou a dicção e pôs-se a louvar aquele homem, acrescentando que acreditava em tudo o que ele acabara de dizer. Diante da cura da esposa, o próprio Nicóstrato lançou-se aos pés de Sebastião e pediu perdão por ter mantido os dois cristãos aprisionados, libertando-os em seguida e declarando que se sentiria feliz se viesse a ser aprisionado e morto em lugar deles. E os dois irmãos, naquele momento libertados, recusaram-se a abandonar a luta para a ela expor outra pessoa, firmando-se na fé ao ver a ação de Deus, que anulou todos os esforços feitos para fazê-los abandonar a Igreja, além de nela ingressarem os donos da casa em que estiveram aprisionados.

Nas horas que se seguiram, outras pessoas também abraçaram a fé cristã, sendo 68 o número de pessoas convertidas e batizadas por São Policarpo, ali chamado por Sebastião: Nicóstrato, sua esposa Zoé, toda a família de Nicóstrato, seu irmão Castor, o carcereiro Cláudio com dois filhos e sua esposa Sinforosa, o pai dos gêmeos, chamado Tranquilino, com sua esposa Márcia e seis amigos, as esposas dos gêmeos, e dezesseis outros encarcerados.

Sem saber os detalhes – pois houvera sido enganado – o prefeito de Roma, Cromácio, que havia concedido aos gêmeos o período de espera para que renunciassem à fé, chamou o pai de ambos, Tranquilino, determinando que eles oferecessem incenso aos deuses;Tranquilino então afirmou-se cristão, acrescentando que assim houvera sido curado de uma enfermidade da qual o prefeito também padecia. Cromácio disponibilizou dinheiro para conseguir a cura da enfermidade, arrancando de Tranquilino risos, tendo este assegurado que para ser curado bastaria recorrer a Cristo.

Após um instrutivo catecumenato, no qual foi explanada a superioridade da fé sobre a simples cura de sua doença, Cromácio e seu filho se tornaram também cristãos, permitindo que fossem quebradas mais de duzentas estátuas de ídolos que eram por eles adorados, bem como que fossem destruídos os instrumentos que eram utilizados para astrologia e outras práticas divinatórias. Porém não apenas aquele pai e seu filho se tornaram cristãos em sua casa, mas um total de 1.400 pessoas, incluindo escravos a quem deu a liberdade dizendo que os que passaram a ter Deus por pai não mais podiam ser escravos de um homem.

Diocleciano, tendo assumido o império romano, conservou Sebastião no posto, e lhe deu o cargo de capitão da primeira companhia de guardas pretorianos em Roma, depositando nele muita confiança.

Chegou, porém, o momento em que Sebastião afirmou-se cristão, depois de ter cuidado para que muitos trilhassem o caminho do Paraíso. Inconformado o imperador o enviou para a morte: foi preso a um tronco, e teve o corpo perfurado por flechas. Crendo-o morto, foi abandonado pelos que o supliciaram, mas uma piedosa viúva, que pretendia sepultá-lo com honras cristãs, encontrou-o vivo, tendo dele cuidado para que se recuperasse. Algum tempo depois, ei-lo apresentando-se a Diocleciano (que se surpreendeu ao vê-lo vivo), a quem censurou pela injustiça com que perseguia os cristãos, pois estes rezavam pelo império e por seus exércitos, mas eram supliciados como se fossem inimigos do estado.

O cruel imperador, obstinado em seus erros, mandou que Sebastião fosse imediatamente levado a um local próximo, onde foi morto a bordoadas. Foi sepultado na catacumba que atualmente leva seu nome, sobre a qual se ergue uma das sete principais igrejas de Roma, a Basílica de São Sebastião, na Via Appia.

Fontes:
Vida dos Santos, Padre Rohrbacher
Dix Mille Saints, Beneditinas de Ramsgate
Catholic of Saints, John Delaney

Publicado por: Gaudium Press

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Missa não é opereta


Este é o tema do artigo do ilustre Pe. Zezinho, scj, cujo texto foi partilhado ontem no encontro de canto pastoral e liturgia. Vale a pena a leitura, a reflexão e a conversão!

Opera é um teatro todo cantado. Opereta, um teatro declamado, falado e cantado. Pode haver danças no meio. É mais ou menos isso! Os detalhes eu deixo para os especialistas em artes cênicas. Missa é culto católico, com séculos de história, que não depende de lugar para acontecer, mas, em geral, acontece num templo. Não é nem nunca foi ópera ou opereta. Quem dela participa não é ator e nem o presidente da assembleia nem os cantores podem ser sua principal atração.

Mas são! E o são por conta de um fato: a maioria não estudou ou não respeita as orientações dos especialistas de uma ciência chamada “liturgia”. Liturgia deve ser o que impede que o altar vire palco, e o lado direito ou esquerdo dele vire coxia! Regula o culto de maneira que transpareça a catequese e a teologia daquele momento. Na hora em que o presidente daquele culto, ofuscado pelas luzes e pela fama local ou nacional, e algum cantor ou cantora deslumbrado com a sua chance de mostrar seu talento roubam a cena, temos mais uma exibição de opereta, num templo católico. Gestos, corridinhas, roupas lindas, música que estoura os ouvidos, o padre onipresente, inserções aqui e ali no script do que tratam como peça de arte, vinte músicas para uma missa, as canções duram 50 minutos e as palavras da missa 12 ou 15, o sermão do padre 25… E o povo que não pagou para assistir, é convidado a deixar sua contribuição no ofertório. Na semana que vem haverá outra exibição… Isto, nos cultos em que o altar vira palco e o celebrante que poderia, sim, ser alegre, comunicativo, acolhedor, resolve ser o ator principal com alguns coadjuvantes chamados banda católica.

Nos outros cultos chamados de eucaristia e tratados como eucaristia a coisa é bem outra! Tem decoro, tem lógica, obedece-se ao conteúdo e aos textos daquele dia, as canções são verdadeiramente litúrgicas, os leitores sabem ler e não engasgam, os microfones não estouram, ninguém toca nem fala para ensurdecer, músicos não entram em competição, nenhum solista canta demais, cantores apenas lideram o povo, ninguém fica dedilhando cançõezinhas durante a consagração, como fundo para Jesus que faz o seu debut, as canções são ensaiadas e escolhidas de acordo com o tema da missa daquele dia, não se canta na hora da saudação de paz porque ninguém diz bom dia, ou como vai cantando… Tais coisas só acontecem nas operetas…

Nas missas sérias e com unção ninguém fica passando à frente ou atrás do altar, ministro não fica mexendo no altar enquanto o padre prega, padre não exagera nas vestes, não berra, não grita, não dá show de presença, tudo é feito com muita seriedade e decoro. O padre até se destaca pela seriedade. Celebra-se, dentro das nuances permitidas, o mesmo ato teológico com implicações sociais que se celebra no mundo inteiro. Todos aparecem e ninguém se destaca.

Mas receio ser inútil escrever sobre estas coisas, porque pouquíssimas bandas e pouquíssimos sacerdotes admitem que isso acontece com eles… E ai de quem disser que acontece! Mandam consultar o ibope sobre as novas missas transformadas em operetas, nas quais se privilegia mais canção do que os textos do dia. Perguntem se, depois daquele “somzão” e daquelas inserções com exorcismo, oração em línguas e outros adendos não aumentou a frequência aos templos! É! Pois é!

Pe. Zezinho, scj

Fonte: Site OFICIAL